dor, G. Lorimer Moseley

Reconceitualizando a dor de acordo com a Ciência Moderna da Dor

A maioria dos profissionais de saúde precisam lidar a dor de seus pacientes no dia a dia, inclusive a dor persistente.

Um artigo feito pela Oxford University e publicado na Body in Mind, propõe que é necessário reconceitualizar o que se sabe sobre a biologia da dor, levando em consideração fatores somáticos, psicológicos e sociais, sempre lembrando que a dor não fornece uma medida real dos tecidos.

Este material é citado nos cursos de Dynamic Tape quando é abordada a forma muito diferenciada pela qual cada indivíduo sente a dor.

Este é o primeiro de muitos posts que faremos no Blog da Lupmed, sempre com o intuito de colocar materiais à disposição dos profissionais de saúde, para que vocês consigam ajudar cada vez mais seus pacientes.

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Boa Leitura!

Reconceitualizando a dor de acordo com a Ciência Moderna da Dor

Por G. Lorimer Moseley

Este artigo argumenta que a biologia da dor nunca é realmente simples, mesmo quando ela parece ser. Propõe-se que a compreensão do que se sabe sobre a biologia da dor exige uma reconceitualização do que a dor realmente é, e como ela serve à nossa sobrevivência. Há quatro pontos-chave:

  1. que a dor não fornece uma medida do estado real dos tecidos;
  2. que a dor é modulada por vários fatores somáticos, psicológicos e sociais;
  3. que a relação entre dor e o estado dos tecidos torna-se menos previsível conforme a dor persiste; e
  4. que a dor pode ser conceitualizada como um correlato consciente da percepção implícita de que o tecido está em perigo.

Estas questões levantam implicações conceituais e clínicas, que são discutidas com especial relevância para a dor persistente. Finalmente, esta conceitualização é usada como uma estrutura para uma abordagem da compreensão da síndrome de dor regional complexa.

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Muitos inputs afetam a percepção implícita de ameaça aos tecidos do corpo marcadas aqui como “O quão perigoso isso é realmente?” Estes inputs têm efeitos de significado mais amplo que por sua vez parece afetar a ansiedade, atenção e expectativa. A percepção implícita de ameaça para o tecido do corpo determina dor e, por sua vez influencia outros inputs.

Para ler o artigo completo, clique aqui.

Obrigada e até o próximo post.